O medo do C e C++, oque esta acontencendo.


O governo americano, assim como muitos outros governos ao redor do mundo, não está exatamente “com medo” das linguagens de programação C e C++. Em vez disso, há uma crescente preocupação com as implicações de segurança associadas ao uso dessas linguagens em sistemas críticos e infraestrutura essencial.

Aqui estão alguns dos motivos pelos quais o uso de C e C++ pode ser visto como uma preocupação em termos de segurança de dados:

  1. Gerenciamento manual de memória: Em C e C++, os desenvolvedores têm controle direto sobre a alocação e desalocação de memória, o que pode levar a erros de programação, como vazamentos de memória e corrupção de memória. Esses erros podem ser explorados por hackers para realizar ataques, como estouro de buffer e injeção de código.
  2. Falta de checagem de limites: Muitas vulnerabilidades de segurança surgem devido à falta de verificação de limites em operações de entrada de dados, como a leitura de arquivos ou entrada do usuário. Em linguagens como C e C++, essa verificação de limites geralmente não é feita automaticamente, o que pode levar a vulnerabilidades de estouro de buffer e outras vulnerabilidades de execução de código arbitrário.
  3. Complexidade e facilidade de erro: C e C++ são linguagens poderosas, mas também complexas, o que significa que os desenvolvedores podem cometer erros mais facilmente do que em linguagens de mais alto nível. Além disso, a sintaxe e os conceitos avançados dessas linguagens podem tornar mais difícil para os desenvolvedores garantir a segurança do código que estão escrevendo.
  4. Código antigo e legado: Muitos sistemas críticos, especialmente em setores como defesa, saúde e finanças, foram desenvolvidos há décadas em C e C++. O código legado pode conter vulnerabilidades de segurança desconhecidas ou não corrigidas, representando um risco significativo para a segurança de dados.

Embora essas preocupações sejam válidas, é importante observar que C e C++ também têm suas vantagens, como desempenho de execução e controle fino sobre o hardware. No entanto, mitigar os riscos associados ao uso dessas linguagens requer práticas de desenvolvimento seguras, como revisões de código rigorosas, testes de segurança e o uso de ferramentas automatizadas de análise estática de código para identificar vulnerabilidades potenciais.

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